O Projeto Ohara identificou um problema recorrente com os mangás disponíveis em bibliotecas públicas. Apesar muitos desses locais disponibilizarem vários volumes das principais obras, geralmente são edições avulsas.

Ou seja, frequentemente, falta a continuidade necessária para a compreensão e apreciação plena da obra, o que compromete a experiência do leitor.

Diferentemente de gibis, como a Turma da Mônica, que contêm histórias autônomas, os capítulos dos mangás são sequenciais, com tramas contínuas quem constroem uma narrativa maior.

Com o intuito de mitigar essa problemática e simultaneamente enriquecer as bibliotecas com títulos que cativem o público jovem, o Projeto Ohara iniciou suas atividades.

Trabalhamos da seguinte forma:

Curadoria

Nossa jornada começa com a meticulosa seleção de títulos que ressoem com os jovens. Como fazemos parte deste público, temos a sensibilidade e o entendimento necessários para identificar o que eles procuram.

Nesta etapa, realizamos as buscas tendo os seguintes pontos em mente:

  • Foco em títulos mais famosos para maximizar o interesse na leitura;
  • Atenção a publicações com temas mais sensíveis;
  • Prioridade para publicações que retratem adequadamente causas de grande impacto social, como bullying, capacitismo e preconceitos.

Busca

Como a equipe do Projeto Ohara já consome mangás há anos, sabemos exatamente onde encontrar os melhores títulos.

Nossas aquisições são feitas em sebos, livrarias e marketplaces.

Catalogação

Nossa ambição é proporcionar a melhor experiência de leitura possível. Para isso, priorizamos a aquisição de coleções completas, ou ao menos sequências iniciais dos volumes.

Mesmo no caso de obras em andamento procuramos doar os volumes correspondentes a um ou mais arcos fechados da história.

Exemplo real: Doamos os quatro primeiros volumes do mangá One Piece 3 em 1 na Fábrica de Cultura de São Bernardo. Estes quatro volumes correspondem ao primeiro arco completo da história, East Blue, garantindo a satisfação do leitor que poderá apreciar pelo menos um arco completo.

Também levamos em consideração que este arco será adaptado para live action em 2023 na Netflix. Desta forma, jovens que conheceram One Piece pelo serviço de streaming poderão se tornar novos leitores da obra original.

Doação

Ana Maria, bibliotecária da Biblioteca Municipal Paul Harris, e Fábio Augusto, um dos idealizadores do Projeto Ohara.

Após uma revisão minuciosa de cada publicação, selecionamos os locais que melhor se beneficiarão das doações, considerando o público-alvo e a temática específica de cada mangá.


Você gostaria de contribuir para o Projeto Ohara com doações? Por favor, não hesite em entrar em contato conosco.