Em uma era onde a hiperconectividade é uma realidade, cada fragmento de atenção é disputado com afinco pelas redes sociais, serviços de streaming e games.
Se é difícil para adultos manterem o foco neste contexto, é ainda pior para crianças e adolescentes. Isso se reflete em taxas de leitura de livros cada vez menores entre jovens.
Mas isso não significa que nossas crianças não leem nada. Pelo contrário, a vastidão de material que a internet proporciona permite que o jovem descubra e se envolva com histórias de todo o mundo.
No final das contas, não é que a Geração Z não esteja consumindo conteúdo, eles são simplesmente mais seletivos no que escolhem consumir.
O incrível universo dos mangás
No universo das obras literárias que capturam a imaginação das crianças e adolescentes, os mangás — quadrinhos japoneses que narram histórias em série, estendendo-se por dezenas de volumes — são especialmente populares. Estes quadrinhos possuem um estilo oriental distinto de narrativa que infunde valores essenciais como companheirismo, lealdade, amizade e família.
Muitos mangás são incrivelmente longos, com alguns títulos tendo mais de duas décadas de existência e milhares de capítulos. Apesar disso, muitos leitores se dedicam a ler essas obras múltiplas vezes. Com centenas de mangás disponíveis, e novas edições surgindo a cada ano, a oferta é abundantemente rica.
Mangás, a inspiração para o Projeto Ohara
Impulsionado pelo amor aos mangás, o Projeto Ohara foi fundado por Kelly Ribeiro e Fábio Augusto, que possuem mais de uma década de experiência na criação de conteúdo jornalístico e na moderação de grupos neste nicho.
Graças ao programa Aceleradora de Comunidades do Facebook de 2022, eles puderam lançar o projeto, que se concentra em doações inteligentes de mangás.